sábado, 9 de agosto de 2008

Viagens


Pois é, quem não gosta de viajar? Eu adoro. Se pudesse fazia das viagens o meu modo de vida. Gostava de ser como os apresentadores do Travel Channel, andar de país em país, conhecer novos modos de vida, de alimentação, de sistema politico e económico.
Até que eu não me posso queixar muito, já estive em varias cidades de Espanha, de França, de Itália, de Andorra, Tunísia, enfim e outras mais. Dos locais quer referi a que mais me surpreendeu foi a Tunísia. Talvez me tenha surpreendido pela razão de ser um pais africano e é um pais maioritariamente Muçulmano. Ao contrario do que possa pensar a Tunísia é um país bastante calmo, com um povo muito parecido com o nosso, não podemos esquecer que boa parte da cultura portuguesa tem raízes muçulmanas (para quem não sabe os muçulmanos invadiram a Península em 711 e cá ficaram cerca de 500 anos), é um pais bastante jovem, cerca de 25% da população tem menos de 18 anos, as pessoas são bastante simpáticas e comunicativas.
O país que menos apaixonou foi a França. Fiz todo o sul de França passando por Nantes, Marselha, onde nem um dia fiquei, pois na altura era uma cidade muito suja e, pasme-se, escura, Cannes e Mónaco, que me desculpem os monegascos, mas para mim Mónaco é França, que ao contrario de outros Principados como por exemplo o de Andorra, não tem uma cultura própria nem língua própria. Mas como estava a dizer, não gostei de França nem dos franceses. São um povo na sua maioria carrancudos, antipáticos e nada prestáveis. Experimentem só ir a França sem saber falar francês, que é o meu caso, e vocês vão como são tratados. Chega ao ponto de se pedir informações e os tipos nem se dão ao trabalho de responder... Devem de estar a pensar que eles é que têm razão, pois sim, talvez, mas para haver uma boa comunicação os interlocutores têm que se entender na mesma língua, acho eu. Também tive a sorte de viver uns anitos nos Açores e posso-vos dizer que povo como os açorianos não há. São pessoas, ou contrario do que se podia pensar, bastantes abertos ao mundo, adoram saber o que se passa a sua volta, têm uma cultura muito própria, um dialecto com vocabulário único e como ilhéus que são têm uma sede enorme de conhecer outra culturas. Pois é amigos, se me sai-se o euro milhões largava o meu emprego e ponha toda a minha vida em uma mochila e lá ia eu. É lógico que não iria sozinho...

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